segunda-feira, 12 de setembro de 2011


Amor. Meu grande amor. Não sinta raiva. Eu te entendo agora. Finalmente. Era apenas o tempo que eu deveria respeitar. Tu não querias cultivar a dor, sendo esta maior que o nosso amor. O que estava acontecendo nesses últimos dias. Entendo finalmente o porquê dessa distância. Pra organizarmos nossas vidas e aprimorarmos o que nos faz mal, uma na outra. Pra que, enfim, quando pudéssemos, voltaríamos fortes, e apenas com a saudade de um amor reprimido que não chegou ao fim, mas será reconciliado. O adeus foi pura insegurança. Ou melhor, foi o corte principal pra que não houvesse outra das minhas fraquezas. Apenas amar não seria suficiente pra nós. Precisamos estar com a alma limpa de todas as dores. Eu entendo agora. Mas por favor, por favor, não se afaste tanto. Não se reprima tanto. Não se encolha assim. Renasça, e não negue o meu amor. Use o tempo que for, pois eu estarei exatamente aqui pra quando tiver clareza das coisas. Não tenha vergonha. Farei o mesmo que tu fazes agora: se esconder dentro de um casulo próprio. Não apenas pra não mostrar aos outros as minhas dores. Mas pra aprender com a dor da tua perda. Tome cuidado, por favor. Já que não estarei por perto pra te proteger. Pense em mim, de vez em quando, mas só até o ponto de não doer. Se começar, pare! Não quero que se lembres de mim com dor. Pois eu me lembrarei de ti, com todo amor que ainda existe em mim. E por fim, um dia lá adiante, seja pra uma conversa qualquer, volte, por favor. Diga-me como está, o que tem feito, se está feliz. Ficarei bem em saber como tu está, meu amor. Meu grande amor.

Um comentário:

  1. A gente sempre se apaixona pela pessoa errada. Eu gosto das coisas que tu escreve.

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