domingo, 11 de setembro de 2011

Eu precisei dizer adeus. Precisei recorrer a mais fria das palavras como a única tentativa de contribuir para o que tu estavas me pedindo: terminar. É tão difícil compreender o que me pedes. Pior ainda é ter que aceitar que tudo chegou ao fim. Eu sei que nunca quis dizer adeus. Nunca quis me afastar. Nunca quis te deixar só. Mas, precisamos disso. Agora, definitivamente, recorro apenas ao tempo. Pra acalmar a dor. Pra nos fazer seguir pra onde tivermos de ir. Não sinta raiva de mim por não conseguir me controlar. Por tornar tudo tão difícil. Por procurar no riso e nas mais cafonas alternativas para reconciliação uma forma de te trazer de volta a mim. Mas não deu certo. Atravessei o tempo, a compreensão, a dor, pra mais uma tentativa. Em vão. Estou deixando você sair por entre meus dedos, levando contigo o meu amor, o meu sorriso e o que há de melhor em mim. Eu estou bem, eu juro. E como eu queria ter certeza que tu também estás. Eu queria um último beijo, e não tive. Tive apenas dois segundos do seu cheiro e teu abraço. Perdoa-me por amar insanamente. Por não andar ao teu lado às vezes. Por te magoar com esse meu jeito. Sempre pensei que tivesse sorrindo de amor, e não de dor. Prometa que viverá bem, será feliz, e se achar que um dia quiser voltar, volte! Volte. Estarei aqui, da mesma forma. A esperar pelo meu grande amor.

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