domingo, 11 de setembro de 2011

Conversa a sós

Não é visível o meu desespero por ti? A tua frieza é visível pra mim. Tu disseste tudo que deverias dizer? Ou apenas o suficiente? Toda noite recordo nossa conversa e vejo que apenas tu ouviste. Não falaste nada além do essencial. Do que havia sido programado. Eu queria ouvir de ti, o que eu significo? Queria saber se é desprezo, companhia ou algo mais. Queria entender o que há de tão misterioso em ti, que não revelas a ninguém, e que te torna tão escura.  Entristecida. É mais fácil se afastar de quem tu gosta a enfrentar esses teus medos? Desde quanto se tornas-te tão fraca. Dominada por teus medos interiores? Meus sentimentos estão a flor da pele. Estou a ponto de cometer uma loucura, e tu sabes que eu sou capaz. Perdi minha calmaria desde que pediste pra eu sair da tua vida. Na verdade tu nunca me disseste isso, mas, age como tal. Aproxima-te de novo. Devolva o meu lar. Conversa comigo. Deixa-me eu te ajudar. Eu ser o teu chão. O teu ar. Não são apenas palavras. São desejos. Intensos. Eu te quero pra mim. Eu preciso do teu amor. "Vem, antes que eu me vá, antes que seja tarde demais. Vem que eu não tenho ninguém e te quero junto a mim. Vem que eu te ensinarei a voar”. Não recuse o meu amor.

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