Mas não te procuro mais, nem corro atrás. Deixo-te livre para sentir minha falta, se é que faço falta… Tens meu número, na verdade, meu coração, então se sentir vontade de falar comigo ou me ver, me procura você.
quarta-feira, 14 de agosto de 2013
segunda-feira, 5 de agosto de 2013
Sem desfecho
Coração inquieto é o que há. Hoje estou, assim, sei lá...
não é conformada, mas também não chega a ser desespero. E se eu dissesse
serena, comprometeria a inquietação já afirmada. Mas, estou entre os dois
extremos. Tenho um sentimento indecifrável e outro bem real. Indecifrável, pois
é a consequência do outro, real, que sofreu um abalo. Meu amor às vésperas de
um ponto final que, diga-se de passagem, foi imprevisto. Não queremos isso,
você e eu. E esses são os laçaços do destino que te envolve em caminhos sem
voltas, que nos afastam. Reviravoltas. Certamente pra toda escolha há uma consequência
e não há o que discordar. Entretanto, desde que entrelaçamos nossas vidas,
somos testados a todo tempo. Pela distância, ciúmes, opiniões conflitantes, impotência
afetiva, negações, privações, ah, você sabe bem. E o que eu quero deixar claro
é o seguinte:
- Eu amo. E amo com você, e não a parte.
- Quando você me perguntava: “porque me ama?” e eu sem
jeito, dizia o que vinha em mente, mas sempre querendo saber por que você
queria saber tanto. Já não era suficiente simplesmente amar? Agora entendo: não
era para descobrir uma resposta certa, nem pressão. Mas pra mostrar a mim mesma
que do nosso amor, pode-se usar todos os meios possíveis de expressá-lo e ele,
mesmo assim, continuaria sendo o nosso amor. Renovação.
- Há um disparo mentalmente de inúmeras lembranças que
querem me oxigenar a te fazer convencer a voltar e reviver todas elas outra
vez. E, o aprendizado que a vida me deu também me diz que o senhor de todas as
respostas é o tempo. Entendes agora porque não estou no polo do desespero?
- Terminaste para não desgastarmos mais o que existe. A
distância corrói sim. E, eu não vou ficar nutrindo o esquecimento e o seguir em
frente rumo a outro alguém. Você veio a mim uma vez, sem eu esperar que viesse.
Virá outra vez, pois, pra mim, agora, eu quero você.
- Enquanto isso, a dúvida: é possível viver, sem você? Não
sei. Mas, ainda tenho a vida e as coisas que existem nela. Isso precisa ser
tocado adiante. É o que você está fazendo.
Encerro aqui, hoje, mas ainda não sei ao certo o desfecho de tudo isso.
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