terça-feira, 29 de novembro de 2011

Indignação


Impressionante a ignorância de alguns. Insistem em enxergar e "disseminar" apenas os defeitos alheios. Defeitos aos teus olhos. Esqueceste: a tua subjetividade é singular. Tanto quanto a minha. E de outros terceiros. E se interpretas a tua maneira, individualizada, também me dá o direito de interpretar segundo meus valores: regressão humana! Cito isso frente aos inúmeros impasses do dia-a-dia. Meu cotidiano cada vez mais diversificado proporciona inúmeras situações que me moldam enquanto pessoa a cada minuto.
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O que tenho me questionado ultimamente é com relação a descobrir que necessidade é essa de (re) formular políticas públicas de saúde específicas para cada sujeito (homem, mulher, idoso, criança,...). Reafirmam, apenas com outras palavras, o que já existe: direitos humanos!

quarta-feira, 16 de novembro de 2011


É tão estranho sentir-se assim: com o coração sedento de algo indecifrável. Chega ser piegas. Não há em quem pensar. Não há por quem chorar. Não há por quem ter medo. Sem propriedade alguma. Vazio. Pensei que seria mais difícil o desapego. Estaria eu, tornando-me mais fria? Não suporto essa suposição. Justamente porque a frieza foi o que mais aflorou em ti nesses últimos anos. E o quão ruim foi pra mim, que as lembranças tornaram-se apenas como um dispositivo que aciona a adrenalina e a coragem pra continuar em frente, sem olhar pra tás. Assopro ao vento as coisas que não quero sentir e estas serão levadas ao longe, sem pena, sem dó, sem ressentimento algum. Por que o que existe de melhor em mim viverás comigo e com aqueles que fazem parte do meu caminho. Por que jamais estarei só.

segunda-feira, 7 de novembro de 2011


Curioso, pois, está tudo tão indefinido. Às vezes fragilizado, representa que logo se renderá. Então, torna-se relutante. Esquiva-se. Quem sabe fosse apenas qualquer esquizofrenia. Qualquer mundo à parte, criado apenas pra disfarçar algum respingo de ti. Esse o qual, não existe mais. Então por quê? Persiste e insiste como alguma coisa concreta que se desfez e possa ser juntada pra ter seqüência, um dia. Por mim e outro alguém. Apenas nessa hipótese. Ah, de qualquer forma, tanto faz, tanto fez. Sigo adiante nessa vida aventureira, sem contar os passos, a olhar para os lados para não perder as outras coisas da vida que deixei passar enquanto tu estavas aqui.