domingo, 19 de setembro de 2010

Carta 1

O que sugeres fazer, agora? Se há muito pouco ou quase nada há para escolher, cuja bifurcação dos nossos caminhos é tão visível que direita ou esquerda, tanto faz. Pra ti. Aquele tempo parado, o segundo eternizado que passou em que relances de toda sua vida sob flash permaneciam em tua cabeça, e nada que viveu foi tão profundo o suficiente para fazer você ver. Abrir teus olhos para o que era palpável e estava na tua frente, assim como eu. Esse nosso “algo” em comum é mínimo, insuficiente, pois, sem diferença alguma. Confundo-me, às vezes, por não saber distinguir o que é a minha raiva. Seja proteção, egoísmo, amor incondicional. Receio, talvez. E assim continuo a caminhar, entrelaçando os passos, com o singelo sorriso no rosto. Até ver aonde você vai chegar.