“Não sorri e não me deixei chorar”. Não sei como o faço. Às vezes sinto fortemente
algo querendo sair. Explodir mesmo. Transbordar as inúmeras facetas sobre isso.
Isso que está vigente em nós agora. Isso sem-nome. E que de alguma forma, não é
mais o amor. Lê-se: não é mais O amor, como algo prioritário, excepcional,
supremo. Falei a ti das coisas que havia escrito, e o que me disseste? ... (Tu
lestes, afinal?) Uma pena! Eu queria que tivesse lido. Que tivesse capturado
das linhas o que, devido a distância, eu não tenho conseguido demonstrar. E que
você me cobra tanto. E o que me faz acreditar que existe um fracasso todo nesta minha tentativa (in)feliz foi você não ter me dito nada. Absolutamente NADA! Sorte
minha: eu não esperava que dissesse. A meu ver, criar expectativas sobre algo/alguém
frustra muito. Prefiro viver sem elas. Mas confesso que precisei vir aqui
desabafar sobre esse, então, desinteresse todo. Há coisas sobre mim que tu ainda não sabes:
eu, quando não me sinto acolhida quando procuro você, recuo. E tem sido assim.
Aí você me diz algumas coisas, que eu preciso eu me manifestar mais, demonstrar
interesse ao procurar, insistir nisso, instigar em ti que “sim, eu vou ficar” e, do meu querer, você então sustenta o teu.
Entretanto, você não faz nada para que eu permaneça! E quando faz (ou, eu penso
estar fazendo) instila dizeres contraditórios. Um pouco sou teu tudo, outra vez me trata como um nada. Não há continuidade nos teus dizeres. Não há segurança no
teu agir. Não há certezas (e desculpe-me a sinceridade mas nem pra ti) do que queres! E se isso que digo te
incomoda, pois então te posicione! Defenda o teu querer. Faça-me ver que estou
errada, que estou equivocada! Faz-me engolir a seco minhas palavras e lance
sobre mim o que tu sente, realmente. O que tu pensas. E defenda isso com unhas
e dentes para que eu não desista. "Não há como fazer você parar prapensar como eu tenho agido nos últimos dias?". O que aprendeste comigo? E, disso, o que tens visto em ti nos teus dias? Repense, por favor. Do contrário, sinto te dizer, mas, há esse
outro lado que também não conheces: se me deixares acreditar nas coisas que
digo, eu seguirei, sem intenção de voltar. Mesmo que eu passe a ser como um stonehenge: um bloco de pedras.
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