quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Trecho (1)

20 DE JUNHO DE 1914


(...)
Não quero que nada de grande entre nós termine desaparecendo, porque não sabemos o que pode acontecer depois disso. Nossa relação já é forte o suficiente, mas não sei aonde podem levar os limites que são impostos ao amor. 
Entretanto, eu me coloco em suas mãos. Um homem só pode se colocar nas mãos de alguém quando o amor é tão grande, que o resultado desta entrega é a liberdade total. E eu a amo com tudo que existe em mim. A ponta dos meus cabelos, a beira de minhas unhas, tudo está repleto deste amor por você, Mary.


Kahlil Gibran
(Cartas de amor do profeta; Adaptação de Paulo Coelho, 1999)

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