sábado, 23 de abril de 2011

Distância

Sinceramente. Ainda ecoa em mim estas suas palavras. E talvez, sempre será assim. Como, por exemplo, tu mesma disseste que algo que eu fiz no passado persiste ainda. É tão chato não existir um manual para que possamos aprender a deixar de lado coisas que não servem mais. Como essas histórias agora. Mais chato ainda, é permitir um tempo, contrariando minhas próprias convixões, mas não conseguir segurar a expectativa de procurar, mesmo que eu receba uma ironia, indiferença... essas coisas ruins. Talvez eu tenha feito errado, afinal, de ter ído te procuarar 3:13 da manhã, ainda mais depois do que referimos uma para outra. Mas, essa coisa de ansiedade, existe em mim. Deve ter sido uma noite difícil, eu sei. Chorar, dormir, soluçar, acordar e me ver puxando assunto. Eu não esperei "a poeira baixar". É que me agonia o fato de saber que tu estás fria, indiferente, magoada e tudo o que se referir à incomodação e decepção. Queria tanto que isso fosse apenas de questão de minutos, e logo passaria. Aí eu estaria novamente contigo em meus braços, olhando pra mim e dizendo o quanto me ama. Roubaria meu chão em questões de segundos e me mostraria o quão bom é continuar lutando por ti, mesmo que seja sofrendo às vezes. Ameniza esses teus pensamentos horripilantes sobre mim, talvez assim esse teu medo não te dominará mais, não me afastará de ti e não deixará a gente assim, tão distante.

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