sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Brincando de poeta

Talvez se parta como fizesse uma vez.
Dividindo-se como estava no princípio em duas metades:
embora iguais no tamanho, diferentes no sentir.
Talvez permaneça. Eterno, enquanto juntos. Palpitando.
O coração dos homens é um poço de mistérios.
Embora não queira sentir, persiste em teimar. Sente.
Dor, amor, temor, rancor... Permanecem.
Mas o meu... ah, meu coração!
Permaneceste muito preso, apertado.
Segurando firme tua outra metade.
Nem lembra mais como é bater livremente.
Vê se aprende agora, com a vida lá fora e a chuva caindo.
Aventureiro.
Não se retraia, apenas modifique o teu compasso.
Mais forte ou mais fraco, como quiseres, então.
Mas bata, livremente, misturando qualquer emoção.

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