quinta-feira, 14 de março de 2013

Quaisquer, ao vento



Descobri que as coisas que, instantaneamente, às vezes, parecem me despertar o querer é desnorteado pelo que você causa em mim. Às vezes eu quero e busco a solidão. Não me refiro a terminar com você. Jamais! Mas me afastar um pouquinho, criar um espaço só meu e ficar boiando nele, jogando pra lá e pra cá todas essas coisinhas miúdas que ocupam um espaço na minha cabeça. Aí, quando parece que estou apenas comigo mesma, não me enxergo sozinha. Só me vejo com você, por todos os lados. Vasculho as memórias recentes e vejo que, mesmo sem te ter aqui, juntinho, te procuro pra qualquer coisa. Pra dizer um oi qualquer. Ou perguntar como foi o teu dia. E principalmente, sem usar a linguagem, lembrar-te de que existe alguém, aqui, que o ama. Convenço-me, então, e passo a acreditar fielmente que já não sou mais nada sem você.

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