sábado, 14 de abril de 2012


Eu dormia e sonhava com coisas irreais. Não sabia o que significavam, mas tentava captar o máximo de informação desses sonhos pra conseguir converter em algo concreto, com alguma familiaridade, pra que eu pudesse entender por que, exatamente, eles estavam me atormentando. Dias difíceis vieram. Dias aos quais fazia exatos quatro anos e cinco meses que eu havia sentido, enfrentado e, arrisco dizer, superados. Foram anos de dor e amadurecimento, concomitantes. E o maior aprendizado: ao reconhecer que o sofrimento é comum e unânime entre os seres humanos, não significa que seja desejável sofrer. Entendi, sobretudo, que pedaços extraídos de uma realidade são recortes da totalidade, submetidos a diversos contextos, valores, crenças, comportamentos e situações para se tornarem mais uma alternativa de opinião. Verdade ou não, alguns acreditam nisso. E agora retomo ao mais clichê dos pensamentos: o tempo é o melhor remédio.